quinta-feira, 6 de maio de 2010

FAIR-PLAY


O “fair-play” é um tema bastante complexo e com toda essa complexidade é de difícil definição. Durante o programa “O Prolongamento” pudemos ouvir uma explicação de como é difícil, dentro do campo, ajuizar um lance em que o árbitro, não tendo formação clínica, decide interromper o jogo para que um jogador possa ser assistido. Ou então quando um jogador, colega de equipa ou adversário, não coloca a bola fora do campo para se proceder á entrada do massagista. Mas por vezes existe sempre imprevistos, e por isso é tão polémico dizer que os jogadores ou o árbitro são os culpados da falta de “fair-play” existente no futebol ou em qualquer outro desporto.Mas na minha opinião o “fair-play” vai para além disto, é uma cultura de humanismo baseado em valores de amizade, respeito e solidariedade. No entanto esta cultura tem de ser recíproca, na medida em que vivemos no mundo em comunidade, e neste desporto específico que é um desporto de equipa, a reciprocidade daqueles valores é fundamental. O “fair-play” deve ser um código de ética desportiva que vai para além das regras do jogo, engloba as noções de amizade e de respeito uns pelos outros, ou seja tem de ser um modo de conduta desportiva.Não nos podemos esquecer da competitividade, mas esta não deve ser ultrapassada pela vontade de ganhar a qualquer preço. O “fair-play” não é só ajudar alguém que está com problemas físicos mas também começa pelo controlo verbal, sendo que esta conduta deve começar nas bancadas, como foi bastante referido no programa.É necessário cada vez mais reafirmarmos a importância do “fair-play”, num mundo em que a conduta desportiva não pode estar acima de interesses económicos, sabendo nós que, lamentavelmente, estes interesses estão sempre associados aos resultados desportivos.
in PROLONGAMENTO

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