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De que forma essa tradicional prática das praias pode beneficiar os futebolistas profissionais
Esta “modalidade desportiva” foi criada em 1965, nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, para enganar a polícia da proibição de jogar futebol e linha de passe na praia. A actividade era praticada numa área semelhante a um campo de volei com rede e campo delimitado, o que era permitido. Um dos seus fundadores foi o jogador Almir Pernambuquinho, seguido de Vavá (que jogou o Campeonato do Mundo de 1962) e muitos outros jogadores, como Doval, Edinho, Júnior, Cláudio Adão, Romário, Renato Gaúcho, entre outros.
Trata-se de uma modalidade que apresenta um grau de dificuldade enorme, desde a areia pesada até a alta técnica necessária para recepção, passe e ataque ao campo adversário. Dificilmente um atleta com limitações técnicas consegue praticar o futevolei. A habilidade (ou a falta dela) é fácil de ser detectada por qualquer pessoa, pois a bola foge do controle ao menor erro técnico.
É preciso controlar a técnica com a força, com a direcção bem controlada, antever o que o adversário pretende realizar, oferecendo ao atleta a oportunidade de desenvolver habilidades que o ajudarão a levar uma grande vantagem para a prática do futebol.
Alguns clubes de futebol estão a utilizar o futevolei como complemento de treino técnico, na sua maioria praticada na caixa de areia utilizada para treino físico - os atletas procuram praticar antes ou após os treinos.
Uma recomendação é que o futevolei seja realizado num campo de relva e com chuteiras. Assim, estaríamos praticando mais próximo da realidade do jogo de futebol. Nesse sentido seria também conveniente a presença de um membro da equipa técnica para realizar aquecimento e monitorizar a carga do treino.
Alguns ganhos técnicos que o futevolei proporciona podem ser levados para os jogos de futebol, como os citados abaixo:
Esta “modalidade desportiva” foi criada em 1965, nas areias de Copacabana, no Rio de Janeiro, para enganar a polícia da proibição de jogar futebol e linha de passe na praia. A actividade era praticada numa área semelhante a um campo de volei com rede e campo delimitado, o que era permitido. Um dos seus fundadores foi o jogador Almir Pernambuquinho, seguido de Vavá (que jogou o Campeonato do Mundo de 1962) e muitos outros jogadores, como Doval, Edinho, Júnior, Cláudio Adão, Romário, Renato Gaúcho, entre outros.
Trata-se de uma modalidade que apresenta um grau de dificuldade enorme, desde a areia pesada até a alta técnica necessária para recepção, passe e ataque ao campo adversário. Dificilmente um atleta com limitações técnicas consegue praticar o futevolei. A habilidade (ou a falta dela) é fácil de ser detectada por qualquer pessoa, pois a bola foge do controle ao menor erro técnico.
É preciso controlar a técnica com a força, com a direcção bem controlada, antever o que o adversário pretende realizar, oferecendo ao atleta a oportunidade de desenvolver habilidades que o ajudarão a levar uma grande vantagem para a prática do futebol.
Alguns clubes de futebol estão a utilizar o futevolei como complemento de treino técnico, na sua maioria praticada na caixa de areia utilizada para treino físico - os atletas procuram praticar antes ou após os treinos.
Uma recomendação é que o futevolei seja realizado num campo de relva e com chuteiras. Assim, estaríamos praticando mais próximo da realidade do jogo de futebol. Nesse sentido seria também conveniente a presença de um membro da equipa técnica para realizar aquecimento e monitorizar a carga do treino.
Alguns ganhos técnicos que o futevolei proporciona podem ser levados para os jogos de futebol, como os citados abaixo:
1-Controle na força e direcção dos cabeceamentos, principalmente ofensivos. Nos cabeceamentos defensivos, melhoramento da direcção na troca de passes.
2-Controle de força e direcção no passe de primeira com a parte interna do pé.
3-Melhora da técnica de passe das bolas altas com o peito e coxa.
4-Melhora da técnica de finalização com a parte interna do pé, principalmente quando a bola se encontra mais próxima da baliza adversária.
5-Aumento do controle da técnica e força nas finalizações por cobertura na saída dos guarda-redes.
6-Melhora da técnica defensiva para as bolas de variadas alturas.
7-Melhoramento da “leitura” de jogadas possíveis do adversário.
8-Estímulo do nível de criatividade em relação às técnicas de jogo.
2-Controle de força e direcção no passe de primeira com a parte interna do pé.
3-Melhora da técnica de passe das bolas altas com o peito e coxa.
4-Melhora da técnica de finalização com a parte interna do pé, principalmente quando a bola se encontra mais próxima da baliza adversária.
5-Aumento do controle da técnica e força nas finalizações por cobertura na saída dos guarda-redes.
6-Melhora da técnica defensiva para as bolas de variadas alturas.
7-Melhoramento da “leitura” de jogadas possíveis do adversário.
8-Estímulo do nível de criatividade em relação às técnicas de jogo.
Esses ganhos são observados claramente nos atletas de futebol profissionais. Um exemplo clássico é Romário, praticante assíduo de futevolei e que fez muitos golos de cabeça e de pé, sem dúvida beneficiado pela prática dessa modalidade. Júnior, ex-lateral esquerdo da selecção brasileira, fez belas jogadas no futebol e no futebol de praia pela prática frequente do futevolei. Carlinhos Bala é outro atleta que, apesar de sua baixa estatura, faz muitos golos de cabeça, favorecido pela prática dessa actividade.
Quanto à forma de prática, o futevolei deve ser preferencialmente praticado em terreno relvado, com chuteiras e com a bola que é usada na competição de futebol, mas nada impede de se fazer outras adaptações dependendo dos objectivos a serem atingidos. Podem também ser estimulados campeonatos internos, de carácter recreativo, inclusive com a participação dos membros da equipa técnica, como forma de integração, motivação.
O jogo pode ainda ser realizado com a rede baixa, podendo a bola dar um toque no solo por ataque em cada lado do campo. Cada atleta poderá dar um ou dois toques na bola. Enfim, as regras e adaptações podem ser feitas ou modificadas de acordo com o objectivo da equipa técnica, conforme já destacamos.
O controle das actividades, com quaisquer características, via de regra, deve ficar a cargo dos profissionais responsáveis (treinador, preparador físico, assistente) pela programação dos treinos, procurando, assim, evitar-se os excessos.
Enfim, entendemos que de forma geral o futevolei constitui-se em prática que deve ser estimulada em face de seus inúmeros e inegáveis benefícios aos jogadores de futebol.
Quanto à forma de prática, o futevolei deve ser preferencialmente praticado em terreno relvado, com chuteiras e com a bola que é usada na competição de futebol, mas nada impede de se fazer outras adaptações dependendo dos objectivos a serem atingidos. Podem também ser estimulados campeonatos internos, de carácter recreativo, inclusive com a participação dos membros da equipa técnica, como forma de integração, motivação.
O jogo pode ainda ser realizado com a rede baixa, podendo a bola dar um toque no solo por ataque em cada lado do campo. Cada atleta poderá dar um ou dois toques na bola. Enfim, as regras e adaptações podem ser feitas ou modificadas de acordo com o objectivo da equipa técnica, conforme já destacamos.
O controle das actividades, com quaisquer características, via de regra, deve ficar a cargo dos profissionais responsáveis (treinador, preparador físico, assistente) pela programação dos treinos, procurando, assim, evitar-se os excessos.
Enfim, entendemos que de forma geral o futevolei constitui-se em prática que deve ser estimulada em face de seus inúmeros e inegáveis benefícios aos jogadores de futebol.
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